3. Ameaças.
Talvez eu tenha me enganado.
É difícil pegá-la distraída.
Talvez seja melhor deixá-la em paz.
Agora, talvez, seja a hora de parar com isso.
E ... Seguir em frente.
Vejo, agora, que isso não é certo.
Não posso, simplesmente, chegar e levar as pessoas.
Não quero mais isso. Chega. Quero fazer a diferença.
Não pro mal. Não mais.
Agora, enfim .. Do bem.
Cheguei na varanda e escutei barulhos vindo de dentro, mas a porta estava trancada. Será que era Robertt? Ou .. a pessoa que me ligara? Tentei abrir a porta, sem fazer muito barulho. Entrei. As luzes estavam apagadas, e aparentemente tudo estava do modo como deixei antes de sair. Mais uma vez, escutei o barulho. Vinha do meu quarto. Subi os degraus, cuidadosamente. Não adiantou muita coisa. Tropecei em meus próprios pés e caí. O barulho cessou. Levantei rapidamente, e subi.
Não havia mais ninguém lá, porém, a janela estava aberta. Minhas roupas estavam jogadas na cama.
E havia um papel no chão. Dizia:
Pedi prα que ficαsse em cαsα. Não fujα mαis dos meus olhos.
Se cuidα direito. - S.
Fiquei observando o bilhete, nunca havia visto aquela caligrafia antes. O pânico tomou conta de mim. Se não era a letra de Robertt, de quem seria? [..] Fechei a janela e comecei a arrumar minhas coisas, antes que Robertt chegasse. [..] Enfim, tudo arrumado. As palavras do bilhete não saiam da minha mente. Não poderia ser Matt. Pelo que me lembrava, a letra dele era diferente. E não teria como ele ter escrito isso, se eu estava com ele. Alguém andara me observando. Sentia isso. Desde que me mudara pra cá. A sensação de que alguém havia me observado me deu calafrios.
Escutei a porta se abrir e meu coração acelerou. Desci as escadas silenciosamente.
▬ Jenn? Querida? - disse meu pai, suspirei de alívio. - Porque está assim?
▬ Ah, oi, pai ! - eu disse, sentei no degrau, aliviada. - Assim como?
▬ Parece estar .. com medo. - disse ele.
▬ É .. que eu vi uma barata. É. Uma barata. - respondi pausadamente. - E aí, como foi no hospital?
▬ Ah, bem. Então ta. - disse ele, rindo. - Muitas pessoas estão morrendo. Não gosto disso. Não consigo encontrar a cura, pra essa doença. Nem sabemos ao certo que doença é. Imagino como as famílias estejam tristes com isso.
▬ Sei como se sentem. Mas, você é genial. Vai conseguir encontrar a cura, pai. - incentivei-o e abri um sorriso, meio triste.
▬ Obrigado, J. - agradeceu. - Vou me deitar. Foi um dia cansativo. Boa noite. Durma bem.
Ele passou por mim, e beijou minha testa. E foi pro seu quarto. Continuei sentada na escada, olhando pro nada. Levantei-me e fui pra cozinha. Peguei meu cereal favorito e despejei-o em uma tigela com leite. Sentei-me no sofá, e a TV já estava ligada. Deixei no mesmo canal que estava, já que não prestara atenção. Terminei de comer e desliguei a TV. Fui pro meu quarto. Troquei de roupa, e liguei o computador. Não havia E-mails novos. Então, logo desliguei-o.
Meu celular começou a tocar, corri pra atender, achando que poderia ser Matt. Mas era número desconhecido. Atendi.
▬ Está satisfeita agora, senhorita Barison? Quer se meter em encrenca? - disse a voz grossa. - Mantenha distância daquele Linzigier ou terá problemas. Estou de olho em você.
▬ Alô? Quem é? - perguntei, e a pessoa desligara.
Era a mesma voz da pessoa que me ligara anteriormente, e a mesma voz do sonho.
Mais uma vez, senti o medo e a adrenalina correr nas minhas veias. Não me afastaria de Matt.
"Estou de olho em você." como? Não pode. Será que estava correndo perigo?
Ao longe, escutara o lobo uivando.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Continuuuuuuuua ~~~~~~~~~~~~~~~~
Babies, taí mais um capítulo. ( Especialmente pra Raissa R. - maninhaaaa s2 )
Espero que tenham gostado :)) Amanhã tem mais, SUHAUSHAU
Beijoooooos, amo vocês s2
Nenhum comentário:
Postar um comentário