sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Hóspede.

                    ▬  O Hóspede.
                                                              1. O início. 

E por mais que você tente fugir, jamais conseguirá. É inevitável. 
Para cada individuo, um modo diferente.
Cruel ou não. Rápido ou lentamente.
Dolorosa ou não. Destino ou acaso.
Você não pode mudar.
É uma realidade trágica, não é? Pode até ser.
Mas, um dia, todos terão de me encontrar.
Por mais que não goste da ideia, terá de aceitá-la.
Como eu disse; não dá pra fugir.
É o ciclo da vida.

     
Eu estava caindo. De um lugar alto. Indo ao encontro de minha morte. Não sabia onde estava. Só sabia que... estava caindo. E o medo me dominara por completo.

▬ Não tenha medo. Abra suas asas e tudo ficará bem. - disse uma voz, distante. - Confie em mim.

Acordei, ofegante. Assustada.
Sentei-me na cama, tentando me acalmar. "Confie em mim.", as palavras ecoavam em minha mente.
Deitei-me novamente, virei-me e tentei dormir. Mas foi em vão. Passei a noite toda, pensando no sonho que tivera.
Quando os primeiros raios solares invadiram a janela do meu quarto, levantei-me da cama, num pulo.
Peguei minhas roupas, e fui tomar banho [...] Fui para a cozinha, preparar o café da manhã de Robertt. Quando terminei, coloquei-os numa bandeja, em cima da mesa. Peguei meus cerais, e fui para a sala.
Ainda pensando no sonho, perguntei-me qual seria seu significado...

▬ Bom dia,  Jen. - disse Robertt, tirando-me de meus devaneios. 

▬ Bom dia, pai. - respondi, e sorri. - Seu café da manhã, está na mesa.

▬ Obrigado, querida. - agradeceu, e sorriu. - A propósito, acho que passarei o dia fora. Recebi uma ligação agora há pouco do hospital. Essa epidemia está atacando à todos. Praticamente toda a cidade, está doente. Outros, até sofreram acidentes por causa dessa epidemia. - ele disse, e olhou para mim, como um pedido de desculpas. Meu pai era o médico/cientista da cidade. Ele não era a melhor companhia do mundo, mas eu estava sozinha. Só o tinha. Então, ele faria falta.

▬ Não tem problema, pai. - disse, e sorri, para reconfortá-lo. - Tenho que arrumar a casa.

▬ Tudo bem. Tome cuidado, querida. - disse ele, e beijou minha testa. - Se cuida. - e foi embora.

Arrumei a casa, e quando terminei, sentei no sofá e olhei a foto de minha mãe e de minha irmã. Sentia saudades delas. As perdi há 6 meses. Num acidente de carro. No qual, só eu sobrevivi.
Minha mãe dirigia, minha irmã estava no banco ao lado. E eu no de trás. Um caminhão desgovernado veio em nossa direção, ela não conseguiu desviar. O caminhão se chocou contra o nosso carro. Minha mãe morreu na hora. Minha irmã morreu a caminho do hospital. E eu .. só algumas cicatrizes, arranhões, e uma perna quebrada. Elas não mereciam morrer. Eu devia ter ido no lugar delas. Os flashes vieram. E eu revivi, mais uma vez, todos os momentos. Como se estivessem acontecendo novamente.
Escutei, ao fundo, o telefone tocar. Levantei-me lentamente para atender.

▬ Alô? - eu disse.

▬ Não saia de casa. - respondeu ferozmente, e desligou.


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Continuuuuuuuua ~~~~~~~~~~~~  ~

Aaaaaaaah, quanto tempo, meus amores ! Como cês tão ? Tava com tanta saudade . Desculpem-me pela looooooonga demora. Mas to de volta.,
Espero que tenham gostado :))

Amo vooooooocês ! s2 
  

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